quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

2007...Já foi!

Pois bem, 2007 esta nos seus minutos derradeiros...ufa! Que ano!

O varejo ferveu (como sempre), seja pelas vendas, seja pelas mudanças.

Os executivos do varejo, neste ano tiveram que se superar (como sempre), alguns não conseguiram terminar o ano em seus postos a exemplo de Cássio Casseb, que foi tirado do comando do Pão de Açucar por não apresentar os resultados esperados em apenas 23 meses de suposto comando a frente das operações do grupo.

Os concorrentes ao que parecem apresentaram melhores resultados.

Grandes aquisições foram feitas outras foram cogitadas, algumas desmentidas.

Ao que parece as Casas Bahia estão em busca de um possivel comprador segundo a revista Exame.

As marcas Siberian e Crowford estão sendo negociadas, também segundo a revista Exame.

A Renner ao que parece teve um ano de crescimento.

Como sempre o Varejo fervendo...

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

O Executivo " Mão na Massa "

"O bom profissional é avaliado pelos resultados e não pelo tempo que dedica ao trabalho".
Frase esta, da matéria da revista Época Negócios edição 9.
Nada mais contraditório, quando o mercado está à caça de executivos com perfil " hands on".
Recentemente, assisti a uma entrevista de Bethânia Tanure, no canal Ideal, e ela afirmou que a maior dificuldade do executivo brasileiro é enxergar o projeto. Talvez, os executivos brasileiros não enxerguem o projeto porque estão com as "mãos na massa" em tempo integral.
Falta tempo para planejar, pois o planejamento é na maioria das vezes colocado em segundo plano.
"Hands on", "mão na massa", "piso de fábrica", "chão de loja", vários são os atributos exigidos de um executivo quando da sua contratação ou avaliação.
Leva-se em consideração muito mais o tempo que o profissional permanece na empresa com as "mãos na massa", do que os resultados obtidos por ele na gestão do negócio.
Seria muito bom se o executivo conseguisse dividir o seu corpo, pois assim ele poria as "mãos na massa" e o cérebro no negócio, coisa pouco comum, eu diria simultaneamente, impossível.
Queimem o "ócio criativo" de Domênico de Masi, pois ele prega exatamente o contrário do princípio "Hands on"...
E agora, vamos deixar de balela... "mãos na massa"!

terça-feira, 2 de outubro de 2007

Os três ingredientes fundamentais.

Na última edição (nº111) da revista Você S/A, Eugenio Mussak escreveu um texto magnífico cujo titulo é "Sem recursos fica difícil".


Pois bem, deste texto extraí o que creio ser os três ingredientes fundamentais para que um líder conduza a sua equipe:


Uma causa


A equipe precisa enxergar claramente a causa. Por isso, o líder não pode tentar ocultar a verdadeira causa, criando cenários que possam turvar a visão da causa verdadeira.

Alguns líderes conduzem suas equipes ocultando a verdadeira causa, induzindo-os a acreditarem que estão buscando um determinado objetivo, enquanto o próprio líder tem plena consciência de que os objetivos a serem atingidos, são outros.

A franqueza neste ponto é determinante. Quando a equipe conhece e acredita na verdadeira causa, os resultados tendem a aparecer com uma velocidade muito maior. Formam-se verdadeiros profissionais, apaixonados e focados nos reais objetivos.


Um exemplo


Todos precisamos de exemplos, somos formados pelos exemplos.

As máximas: "Manda quem pode e obedece quem tem juízo" e "Faça o que eu mando, mas não faça o que eu faço ", destroem toda e qualquer equipe.

É preciso que o líder seja o exemplo, que contamine a sua equipe com paixão, ética e comprometimento.

É preciso que ensine e faça, que ocupe o campo de batalha, lutando ombro a ombro, sempre com muita humildade e perseverança.


Uma estratégia inteligente


A estratégia por si só não basta, tem que ser inteligente.

Quanto trabalho é desperdiçado quando a estratégia é mal elaborada!

Alguns líderes acreditam que a estratégia é "fazer"...

Motivadas, as equipes fazem de tudo exaustivamente, acreditando que trabalhando muito, os resultados serão atingidos nas mesmas proporções.

Tais líderes pregam a multifuncionalidade e o trabalho exasperante, mas quando se vêem em apuros correm em busca de um especialista para traçar estratégias inteligentes.



" Motive um incompetente e você terá um incompetente motivado."


" É preciso trabalhar com inteligência, pois competência para derramar suor qualquer um pode ter... "


" Competência e sucesso são medidos através dos resultados obtidos da inteligência nas estratégias e não através do trabalho braçal... a não ser que tal estratégia seja a de ocultar a verdadeira incompetência"



Causa, exemplo e estratégia inteligente... três ingredientes que fazem toda a diferença!

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Quem não cresce, encolhe!

O melhor momento de uma empresa de comércio é sem duvida a abertura de uma nova loja.

Ao inaugrurar uma nova loja, tem-se a sensação de estar inaugurando uma nova etapa.

Geralmente, nesta nova loja são empregadas uma série de novas experiências, novos equipamentos, novas culturas.

Esta nova loja, determina o crescimento, aponta e mostra para o mercado os rumos que a empresa esta tomando.

É sem dúvida um grande momento, um momento de alegria, orgulho e realização para todos os envolvidos.

Uma nova loja significa crescimento, significa conquista.

No mercado quem não cresce, acaba encolhendo, inúmeros são os exemplos neste sentido.

Para todos aqueles que estão abrindo novas lojas, parabéns pelo crescimento.

Para todos aqueles que estão parados, satisfeitos com o que hoje garante... cuidado! Amanhã pode não sustentar... Crescer dói, encolher pode matar!!!

quinta-feira, 23 de agosto de 2007

A empresa como agente de mudança!

Não há dúvidas de que as empresas constituem-se em um dos maiores agentes de mudança, seja da sociedade, seja da economia de um modo geral, seja do meio ambiente.

Tive o prazer de trabalhar no Mappin entre meados dos anos 80 até meados dos anos 90.
Trabalhei na matriz, mais especificamente na área de compras, que tinha seus departamentos distribuídos em um prédio na rua Conselheiro Crispiniano, 72.
Posteriormente, os departamentos de compras foram levados para o prédio da Praça Ramos de Azevedo, onde funcionava a maior e mais famosa loja do grupo.
Como era lindo o centro de São Paulo... não se via loja para alugar, os pontos eram muito concorridos. Milhões de pessoas circulavam em frente a loja da Praça Ramos diariamente, milhares entravam na loja em busca da variedade de produtos que a maior loja de departamentos do Brasil oferecia.

Porém, o Mappin encerrou as suas atividades no ano de 1999. Faliu, e com ele tenho a impressão que faliu o centro de São Paulo.

Recentemente, resolvi visitar as ruas do centro e fiquei surpreso com a tristeza na atmosfera. Lógico que, boa parte desta tristeza estava dentro de mim mesmo, pois ver o cenário da Praça Ramos de Azevedo e não ver o Mappin, me deixa muito triste.
Mas, alí pude constatar que a ausência do Mappin deixou um profundo vazio no centro de São Paulo.

O centro mudou... mudou porque não existem mais instaladas nele, empresas como o Mappin e a Mesbla, que foram tão tradicionais e que atraiam verdadeiras multidões para seus interiores e arredores.

Ao ver tal fato, constato o quanto uma empresa significa como agente de mudança.

terça-feira, 31 de julho de 2007

Nem sempre quem trabalha muito, produz muito.

O sociólogo italiano, Domênico de Masi, autor do best-seller "O Ócio Criativo", afirma o seguinte:

"As empresas continuam a se organizar como em uma linha de montagem, na qual a produção é resultado direto do número de horas trabalhadas"

Infelizmente, algumas empresas de Varejo são conduzidas como se fossem indústrias, nas quais o número de horas trabalhadas, faz enorme diferença no resultado da produção.

São inúmeros os casos de profissionais tremendamente valorizados por serem os primeiros a chegar e os últimos a sair. Geralmente, estes funcionários são aqueles que detêm o "poder da chave". Sim, a chave da empresa determina um enorme poder!

Estes profissionais que "trabalham muito", geralmente são multi-funcionais e cumprem as mais diversas tarefas, nas mais diversas áreas.
Invariavelmente não acrescentam absolutamente nada no resultado da empresa, muito pelo contrário ajudam a engordar a folha de pagamento com suas infindáveis horas-extras.

Isso quando não ocupam cargos gerenciais... e, lamentavelmente, quando ocupam cargos gerenciais, são ainda piores para a organização, pois esta "multi-funcionalidade" toda, acaba gerando uma auto-frustração e para "compensar", obrigam toda a equipe a "trabalhar" absurdamente, geralmente produzindo pouco, ocasionando um descontentamento generalizado.

Estruturas assim valorizam demais a transpiração e ignoram a inspiração; carregar caixas e fardos tende a ter muito mais valor que gerar idéias que aumentem o faturamento e reduzam custos.

"Trabalhar" (e não produzir) 12 ou 15 horas por dia, tende a ser muito mais importante e valorizado do que trabalhar (e produzir) por apenas 8 ou 9 horas por dia mudando os resultados, aumentando os lucros, etc...

Domênico afirma ainda:
"A empresa pós-industrial, demanda criatividade em todos os níveis, algo que não existe sem o ócio criativo."

Por ócio criativo não entendo o "não fazer nada".

É a coexistência do trabalho, com o qual produzimos riqueza, do estudo, com o qual produzimos conhecimento, e do divertimento, com o qual produzimos bem-estar.

Portanto esta valendo a máxima:

"Nem sempre quem trabalha muito, produz muito!"

sexta-feira, 20 de julho de 2007

Quando partir para o Varejo?

Algumas empresas do segmento de moda que trabalham na modalidade do atacado, vivem se perguntando:
Como ir para o "varejo" sem prejudicar o "atacado"?

Primeiramente, tendo uma política de preços muito bem definida, depois ter uma distribuição de estoques bastante inteligente.

São inúmeros os exemplos que deram certo pelo mundo afora.
As marcas conceituadas, têm suas lojas chamadas de "flag stores" onde todo o conceito da marca está ali, muito bem trabalhado, servindo até de inspiração para os clientes multimarcas.

Atacado e varejo, são operações bastante distintas e ao mesmo tempo complementares, se bem trabalhadas.
Algumas marcas abrem lojas com conceitos "off price", para queimarem as sobras de coleções e assim, se livrarem de um incômodo estoque que não foi absorvido pelos seus clientes de atacado.

O varejo remunera melhor, oferece menor risco de inadimplência e tem nas coleções um tempo de duração maior, mas dá bastante trabalho.

O atacado e o varejo estão ficando tão próximos que já se ouve o conceito de "atacarejo"; um misto das duas operações onde são oferecidos a preço de atacado, produtos em quantidades menores - por exemplo: "compre 6 peças e pague preço de atacado".

Particularmente, não sou a favor desta modalidade. A médio e longo prazo, pode enfraquecer a operação de atacado. Sou a favor das operações distintas e bem definidas, mesmo que com a mesma marca.

No entanto, às empresas de atacado que se aventurarem no varejo, aconselho abrir sempre mais que uma loja para que a operação se consolide e represente um volume de faturamento que justifique o investimento, não só de dinheiro mas principalmente de tempo.

E lembrem-se sempre: " Retail is Detail ".

quinta-feira, 12 de julho de 2007

Acreditar!

Muitos projetos não vão adiante por falta de crença! É preciso crer para que as coisas aconteçam, é preciso perseverar para que os objetivos sejam alcançados. Segundo Jack Welch são quatro E`s que compõe os grandes profissionais:
Energia, é preciso muita energia para conseguir os objetivos;
Energizar, é preciso ter capacidade de energizar as pessoas em torno de um mesmo objetivo;
Ênfase, é preciso dar ênfase, inclusive aos pequenos detalhes;
Executar, é preciso arregaçar as mangas e não temer os desafios, fazer o que precisa ser feito, sair do lugar comum!
Mas Jack Welch, afirma que nada disso será suficiente se não houver PAIXÃO!

Talvez esteja aí um dos grandes segredos para o sucesso e felicidade.

quarta-feira, 4 de julho de 2007

BI - Business Intelligence.

A Quadrant, fornecedora de software de gestão comercial, acaba de lançar seu mais novo módulo "BI - Business Intelligence".
Trata-se de uma ferramenta essencial para administração do varejo.

Lembro-me muito bem do tempo em que tínhamos os relatórios de vendas com 15 dias de atraso. Já não serviam para nada.
Hoje, a tecnologia esta "on-line".

A Quadrant, junto do BI esta lançando o "GAL Flash", sistema que nos permite acessar as lojas em "real time" e termos todas as informações, instantaneamente.

O que mais incomoda no varejo, é saber que alguns empresários ainda se acham "bons" o suficiente para imaginar que é possivel gerir uma empresa sem estas tecnologias.
Ter as informações instantaneamente permite uma tomada de decisão muito mais precisa, agiliza os processos e faz com que as empresas que utilizam tais tecnologias, estejam sempre à frente de seus concorrentes.

Como diz a máxima: "Não é a empresa grande que vence a pequena e sim a 'ágil' que vence a lenta!"

Para aqueles que ainda resistem às tecnologias, restará muito tempo disponível para contarem as suas histórias do passado, pois é o que vai sobrar de seus negócios.

segunda-feira, 25 de junho de 2007

A era da prestação de serviços.

Alvin Toffler, em seu livro "A Terceira Onda", explica que vivemos a era do conhecimento.

A primeira onda: agrícola.
A segunda onda: industrial.
A terceira onda: conhecimento.

Pois bem, a era agrícola migrou para a era industrial que, por sua vez, migrou para a era da "prestação de serviços". Desta forma, a prestação de serviços é a terceira onda.

Para se produzir um parafuso, necessitava-se de um conhecimento específico de metalurgia aliado ao conhecimento da mecânica e isto, basicamente, bastava para se atender às necessidades quanto a satisfação do cliente por adiquirir um bom parafuso.

Hoje, a prestação de serviços exige muito mais que conhecimento específico, exige todo o tipo de conhecimento.

Satisfazer plenamente os consumidores é muito mais complexo, pois os parâmetros de satisfação mudam a cada instante. As necessidades de cada cliente varia de forma assustadora, obrigando os lojistas a prestarem serviços complementares nunca antes imaginados.

Em uma reportagem recente da revista Exame, o consultor de empresas especilizado em varejo, Marcos Gouvea, fala da pesquisa realizada em diversas cadeias de lojas e que aponta para necessidades que, em um primeiro momento, parecem absurdas, mas que demonstram exatamente a mudança dos parâmetros de satisfação dos consumidores.

Os consumidores querem cada vez mais pretação de serviço, comodidade, prazer na compra, não basta mais o melhor produto pelo melhor preço.

As empresas de varejo estão tendo que "reaprender" a cada instante, como satisfazer o cliente, cada dia mais exigente. Para isto, o conhecimento não só do cliente mas de tudo, definitivamente tudo, é determinante para atingir o sucesso.

Bem vindos a "Terceira Onda, a era do conhecimento"... a menos que nos transformemos todos em fabricantes de parafusos.

sexta-feira, 15 de junho de 2007

Quem é o melhor vendedor?

Sempre que faço a pergunta acima, a resposta é a mesma:
"É aquele que vende mais."

Teoricamente seria correta esta afirmação, afinal os números não mentem.
Porém, tenho acompanhado sistematicamente o desempenho de algumas equipes de venda e vejo que na maioria das vezes, quem vende mais não é o melhor vendedor ou a melhor vendedora.

Geralmente, o que ocorre é que o vendedor que vende mais, vende aquilo que é mais fácil de vender, deixando para trás ítens que, com certeza, irão sofrer "mark downs" para que sejam vendidos.

Os "Pontas" (como são chamados os vendedores que vendem mais), induzem as clientes para aquilo que tem um melhor desempenho de vendas e abandonam aqueles ítens com giro mais lento.
Esta atitude, penaliza a empresa que vê seus estoques envelhecerem e se ve obrigada a baixar os preços para tornar estes ítens mais atrativos.

As grandes organizações de varejo partiram há muito tempo para o "auto-serviço", deixando para a cliente a liberdade de escolha.

Sem a interferência do vendedor, a cliente se sente a vontade para escolher dentre todas as opções dsiponiveis na loja, o produto que mais lhe agrada.

O melhor vendedor é aquele que vende de tudo e não apenas os chamados "filés".

quinta-feira, 31 de maio de 2007

O frio esquenta as vendas e mostra quem é quem!

Finalmente... demorou mais chegou!
Apesar de toda a propaganda sobre o real aquecimento global, o tão esperado frio veio e com ele o aquecimento das vendas.
Os veiculos de comunicação detonaram as vendas de inverno. Os meses de fevereiro, março e abril foram terríveis. Nestes meses, o atacado de confecções costuma faturar com as compras antecipadas dos lojistas para as montagens de vitrines da nova coleção. Mas este ano, pelo que pude observar e sentir, os lojistas não vieram com antecedência e esperaram até o último momento para realizarem as suas compras.
O frio tarda mas não falta. Chegou com uma intensidade grande, fazendo com que os lojistas corressem desesperados em busca de peças mais pesadas para abastecerem seus estoques e aquecerem as suas vendas.
Estranho é ver os lojistas desesperados por produtos de inverno enquanto no atacado, grande parte das lojas já tem produtos de verão; porque embarcaram na onda do aquecimento global, porque acreditaram que não se ganha mais dinheiro com inverno...
Azar de uns, sorte de outros que mesmo com toda a propaganda contrária, acreditaram e investiram na coleção de inverno. Estes sortudos estão colhendo os frutos desta onda de frio "histórica" em pleno outono, que faz gelar o tempo, mas que tem esquentado os negócios, equilibrando os caixas e gerando receitas que com certeza, farão surgir uma coleção de verão ainda melhor.
Aos azarados ou pessimistas, resta olhar através de suas vitrines de verão completamente fora de época o sucesso daqueles que ainda acreditam que existem quatro estações no ano.
Mais do que nunca, está valendo a máxima:
"Retail is Detail".

terça-feira, 15 de maio de 2007

Quando o Feeling atrapalha?

Inúmeras vezes escutei de alguns profissionais a seguinte afirmação: Segui o meu feeling...
O feeling é um componente importante em algum momento na tomada de decisão, principalmente nos momentos quando os números não são suficientes para esclarecer e solidificar a decisão a ser tomada. Mas existem profissionais que mesmo tendo se cercado de todos os números, análises, gráficos, acabam tomando uma decisão contrária, baseada única e exclusivamente no Feeling. Normalmente estes profissionais são avessos a números, estatísticas, planejamentos. Privilegiam a execução sem antes planejarem e fundamentam suas gestões em achismos, baseados em coisas ou fatos do passado que em nada tem haver com as condições atuais. Isso para a organização é tremendamente perigoso, é viver com a adrenalina no seu ápice e isso quase ninguém suporta, nem mesmo a própria organização. A administração é uma ciência que segue seus padrões, suas regras e não pode ser conduzida de forma mediunica. Portanto vamos aos números!

quinta-feira, 3 de maio de 2007

Varejo tímido no dia das mães!

Dia 13/05 é dia das mães. Segunda melhor data no varejo nacional, o dia das mães representa muito no faturamento do ano. Porém este ano especificamente o varejo está um tanto quanto tímido nas ações promocionais. Talvez a condição climática esteja desanimando os comerciantes. Há muito não vejo um dia das mães tão contido como este!

Maurício Santos

Lucro com serviço financeiro no Varejo.

Serviços financeiros elevam lucro da Renner até março
Valor Econômico
O ano começou bem para a Lojas Renner, uma das três maiores redes de vestuário do país. O lucro líquido da varejista foi de R$ 16,8 milhões no primeiro trimestre, 24,6% maior que o obtido em igual período do ano passado. As vendas da companhia cresceram 23,6% e totalizaram R$ 310,3 milhões nos três primeiros meses.
Apesar do expressivo aumento nas vendas, o grande destaque não foram as blusas nem as saias da coleção de verão. O item de maior sucesso durante o primeiro trimestre foram os serviços financeiros, como os empréstimos pessoais. Esses produtos geraram um resultado de R$ 16 milhões para a Renner, valor 247,8% maior que o apurado nos três primeiros meses do ano passado com este segmento. Neste ano, a varejista concedeu R$ 82,6 milhões só em empréstimos pessoais para os seus clientes, um produto que ainda não oferecia no primeiro trimestre de 2006.
Os serviços financeiros já respondem por uma fatia considerável dos resultados operacionais da rede de roupas: 41,1% do Lajida (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização). "Mas não acreditamos que este percentual irá se manter ao longo do ano. Como a demanda é sazonalmente mais fraca no primeiro trimestre, era natural que os serviços financeiros tivessem um peso mais expressivo", afirma José Carlos Hruby, diretor de relações com investidores da Renner. O lajida da companhia foi 40,3% maior, totalizando R$ 38,9 milhões no primeiro trimestre.
As vendas nas mesmas lojas - indicador que leva em conta só as unidades em operação em igual trimestre do exercício anterior - cresceram 8,8%. O resultado não foi muito vigoroso. Nos três primeiros meses do ano passado, a Renner havia ostentado um aumento de 22% nas vendas em lojas comparáveis. "Apesar de termos apresentado um aumento de um dígito apenas no primeiro trimestre, isso não alterou nossas projeções. Nós mantemos a expectativa de um crescimento entre 10% e 12% nas vendas nas mesmas lojas este ano", disse Hruby.
Os resultados foram divulgados após o fechamento da Bolsa e a expectativa era de que ficassem em linha com as estimativas dos analistas de investimentos. As ações da Renner, que passaram a fazer parte ontem do Ibovespa, estrearam com o pé direito. Os papéis, que terminaram o dia cotados a R$ 31,03, subiram 7,9% no dia e lideraram a lista das maiores altas do índice.


Edição N. 15 ABRIL 2007

Boletim Informativo do Setor Têxtil/Confeccionista
Dados & Fatos

Na área de têxteis lar (cama, mesa e banho), o Brasil se encontra entre os 10 maiores produtores do mundo. Este setor teve seu ínicio há mais de 100 anos através de imigrantes que se instalaram em Santa Catarina e cujo estado responde por cerca de 70% da produção nacional.São mais de 1.100 fábricas gerando 99 mil empregos e produzindo aproximadamente 420 mil toneladas/ano. Maiores detalhes, acerca deste setor podem ser encontrados no relatório anual do setor - Brasil Têxtil 2006, cuja aquisição pode ser feita pelo e-mail: brasiltextil@iemi.com.br.

Valinhos, cidade localizada na região de Campinas em São Paulo, a partir do segundo semestre deste ano, irá inaugurar seu primeiro shopping o qual deverá até o final de 2007, abrigar 112 lojas em seus 14 mil metros quadrados com dois pisos e garagem subterrânea para um estacionamento de 450 vagas.

As Casas Pernambucanas – Arthur Lundgren Tecidos, encerrou 2006 com crescimento de 14,5% na sua receita bruta que passou de R$ 2,84 bi para R$ 3,26 bi obtidos em suas 238 lojas além do Hotel Jatiuca de Maceió (AL). Atua no varejo de cama, mesa e banho, vestuário e eletroeletrônicos.

Em 1966 era levantado o primeiro shopping brasileiro através do construtor Alfredo Mathias que adquiriu um terreno na zona Sul de São Paulo (SP) no bairro do jardins e ali instalou o Shopping Iguatemi que hoje é propriedade do Iguatemi Empresas de Shoppings Centers S.A. Esse dinâmico setor, segundo dados da Abrasce – Assoc. Bras. de Shoppings Centers, fechou em 2006 com 333 unidades em operação e 13 em construção, cujo faturamento atingiu R$ 44 bi – 10% a maior que 2005. Em 2000 eram 230 que faturaram R$ 23 bi.

O setor de franquias em 2006, segundo balanço divulgado pela ABF – Assoc. Brasileira de Franquias, registros um faturamento de R$ 39,8 bilhões representando 11% sobre 2005. O total de redes atingiu 1013 e o número de unidades franquiadas somaram 62,5 mil. Entre os setores que mais se destacaram foram acessórios pessoais e calçados com um crescimento de 22,4% sobre 2005.

Os cartões de crédito e débito direto, neste primeiro trimestre de 2007 permitiram transações no montante de R$ 65 bi, ou seja um crescimento de 17% sobre igual período de 2006. Em número de novos cartões colocados no mercado, atingiu-se 389 milhões de unidades representando crescimento de 12% na relação com os meses de janeiro à março de 2006. Os denominados cartões de lojas saltaram de 102 milhões no primeiro trimestre de 2006 para 116 milhões em relação a igual período deste ano.

A Coteminas, divulgou em março último seus resultados obtidos em 2006. Receita bruta a R$ 4,16 bilhões e líquida de R$ 3,57 bi. Seu lucro líquido, R$ 47.68 milhões. Entre outros dados no seu balanço informou que nas vendas para os E.U.A atingiram R$ 2,7 bi; para o Mercosul R$ 800 milhões e R$ 1 bilhão enviados para a Europa. A sua controlada nos EUA a americana Springs Global, cuja união permitiu a criação do maior grupo de fabricantes de artigos de cama, mesa e banho do mundo, deverá transferir a produção de nove das suas unidades fabris americanas, para o Brasil, Argentina e México, face aos altos custos naquele país.

A Teka – Manufatora de produtos de cama, mesa e banho com sede em Santa Catarina, em seu balanço de 2006 apresentou um prejuízo de R$ 99 milhões contra os R$ 79,9 de 2005. Mas, registrou aumento em seu faturamento que atingiu R$ 312 milhões.

A Vicunha, maior produtora de índigo, do Brasil, no balanço sobre 2006 apresentou um prejuízo de R$ 399,11 milhões. Em 2005, o prejuízo foi de R$ 97,15 milhões. Sua receita bruta foi de R$ 1,54 bi e a líquida atingiu R$ 1,26 bi.

O grupo cearence Jereissati, dono do Iguatemi Empresas de Shoppings Centers S.A, pretende abrir, ainda em 2010 um shopping em Campo Grande (MT) com área de 35 mil m2 e para o qual pretende atrair grandes varejistas do vestuário como C&A, Renner e Riachuelo


O relatório setorial têxtil – BRASIL TÊXTIL 2006 com dados e estatísticas de toda a cadeia produtiva têxtil do período de 1995 a 2005 poderá ser adquirido por R$ 280,00, pelos sites: www.linkeditora.com.br ou www.iemi.com.br. O pagamento será feito por boleto bancário que seguirá juntamente com o relatório solicitado.
av. nove de julho, 4.865 - conjunto 42 - cep 01407-200fone: 55 11 3167-3202 / fax: 55 11 3167-4208
www.iemi.com.br iemi@iemi.com.br

sexta-feira, 27 de abril de 2007



Quem não se lembra do velho e bom Mappin?

O Mappin "O nosso Magazine", foi um icone no varejo. Assim como a Mesbla, o Mappin era uma genuína loja de departamentos! Como a grande maioria das lojas de departamentos o Mappin sofreu com as transformações do mercado e não conseguiu se manter de pé, deixando no passado uma história que marcou o varejo brasileiro. Era uma empresa dinâmica e inovadora, nela pude vivênciar o surgimento do consórcio de eletro-eletrônicos, o canal de vendas pela TV (TV Mappin), as quinzenas especiais (quinzena Santa Catarina, quinzena de moda masculina, etc.) dentre tantas outras experiências. Deixou saudades, mas contribuiu muito para o fortalecimento do varejo nacional!

Maurício Santos

Fórum de Varejo!

A Quadrant, empresa de software de gestão - Automação comercial, tem promovido periódicamente um fórum de varejo em São Paulo. O Fórum é conduzido por Luiz Antônio Secco:
· Fundador da Azov Consultoria e Educação;
· Consultor de Varejo;
· Diretor geral dos cursos de pós-graduação Azov – UniverCidade ;
· Atuou mais de 15 anos na Mesbla S.A., chegando a CEO e membro do Comitê Executivo;
· Ex-conselheiro do Makro;
· Ex-sócio das cadeias Company , Cantão/Redley e Nova Era;
Formação Acadêmica
· MBA Harvard Business School ;
· Engenharia, PUC – RJ.
Estes encontros são extremamente positivos e contribuem muito para resolução de problemas que geralmente são comuns entre as empresas participantes.
No último encontro foi discutido o Marketing de varejo.
Vale a pena conferir!
Aos inressados, basta ligar para Regiane Reis Fone: 38237878 ramal 7150.
Lembre-se: problemas novos exigem novas soluções!

Maurício Santos