Alvin Toffler, em seu livro "A Terceira Onda", explica que vivemos a era do conhecimento.
A primeira onda: agrícola.
A segunda onda: industrial.
A terceira onda: conhecimento.
Pois bem, a era agrícola migrou para a era industrial que, por sua vez, migrou para a era da "prestação de serviços". Desta forma, a prestação de serviços é a terceira onda.
Para se produzir um parafuso, necessitava-se de um conhecimento específico de metalurgia aliado ao conhecimento da mecânica e isto, basicamente, bastava para se atender às necessidades quanto a satisfação do cliente por adiquirir um bom parafuso.
Hoje, a prestação de serviços exige muito mais que conhecimento específico, exige todo o tipo de conhecimento.
Satisfazer plenamente os consumidores é muito mais complexo, pois os parâmetros de satisfação mudam a cada instante. As necessidades de cada cliente varia de forma assustadora, obrigando os lojistas a prestarem serviços complementares nunca antes imaginados.
Em uma reportagem recente da revista Exame, o consultor de empresas especilizado em varejo, Marcos Gouvea, fala da pesquisa realizada em diversas cadeias de lojas e que aponta para necessidades que, em um primeiro momento, parecem absurdas, mas que demonstram exatamente a mudança dos parâmetros de satisfação dos consumidores.
Os consumidores querem cada vez mais pretação de serviço, comodidade, prazer na compra, não basta mais o melhor produto pelo melhor preço.
As empresas de varejo estão tendo que "reaprender" a cada instante, como satisfazer o cliente, cada dia mais exigente. Para isto, o conhecimento não só do cliente mas de tudo, definitivamente tudo, é determinante para atingir o sucesso.
Bem vindos a "Terceira Onda, a era do conhecimento"... a menos que nos transformemos todos em fabricantes de parafusos.
segunda-feira, 25 de junho de 2007
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Um comentário:
realmente o modelo gestão das empresas vem sofrendo mudanças. Quando ligamos a televisão ou lemos um jornal, podemos identificar que o foco de marketing está voltado para o lado institucional e a prestação de serviços vindo antes mesmo do produto ofertado, seja por pressão social ou por questão sócio-ambiental. Citamos como exemplo as redes bancárias que vendem "tempo com a família", "bem estar e tranquilidade em suas férias" ao invés de planos de aplicações ou investimentos na economia privada. "Mercado, interprete-o e sobreviva!
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