quinta-feira, 31 de maio de 2007

O frio esquenta as vendas e mostra quem é quem!

Finalmente... demorou mais chegou!
Apesar de toda a propaganda sobre o real aquecimento global, o tão esperado frio veio e com ele o aquecimento das vendas.
Os veiculos de comunicação detonaram as vendas de inverno. Os meses de fevereiro, março e abril foram terríveis. Nestes meses, o atacado de confecções costuma faturar com as compras antecipadas dos lojistas para as montagens de vitrines da nova coleção. Mas este ano, pelo que pude observar e sentir, os lojistas não vieram com antecedência e esperaram até o último momento para realizarem as suas compras.
O frio tarda mas não falta. Chegou com uma intensidade grande, fazendo com que os lojistas corressem desesperados em busca de peças mais pesadas para abastecerem seus estoques e aquecerem as suas vendas.
Estranho é ver os lojistas desesperados por produtos de inverno enquanto no atacado, grande parte das lojas já tem produtos de verão; porque embarcaram na onda do aquecimento global, porque acreditaram que não se ganha mais dinheiro com inverno...
Azar de uns, sorte de outros que mesmo com toda a propaganda contrária, acreditaram e investiram na coleção de inverno. Estes sortudos estão colhendo os frutos desta onda de frio "histórica" em pleno outono, que faz gelar o tempo, mas que tem esquentado os negócios, equilibrando os caixas e gerando receitas que com certeza, farão surgir uma coleção de verão ainda melhor.
Aos azarados ou pessimistas, resta olhar através de suas vitrines de verão completamente fora de época o sucesso daqueles que ainda acreditam que existem quatro estações no ano.
Mais do que nunca, está valendo a máxima:
"Retail is Detail".

terça-feira, 15 de maio de 2007

Quando o Feeling atrapalha?

Inúmeras vezes escutei de alguns profissionais a seguinte afirmação: Segui o meu feeling...
O feeling é um componente importante em algum momento na tomada de decisão, principalmente nos momentos quando os números não são suficientes para esclarecer e solidificar a decisão a ser tomada. Mas existem profissionais que mesmo tendo se cercado de todos os números, análises, gráficos, acabam tomando uma decisão contrária, baseada única e exclusivamente no Feeling. Normalmente estes profissionais são avessos a números, estatísticas, planejamentos. Privilegiam a execução sem antes planejarem e fundamentam suas gestões em achismos, baseados em coisas ou fatos do passado que em nada tem haver com as condições atuais. Isso para a organização é tremendamente perigoso, é viver com a adrenalina no seu ápice e isso quase ninguém suporta, nem mesmo a própria organização. A administração é uma ciência que segue seus padrões, suas regras e não pode ser conduzida de forma mediunica. Portanto vamos aos números!

quinta-feira, 3 de maio de 2007

Varejo tímido no dia das mães!

Dia 13/05 é dia das mães. Segunda melhor data no varejo nacional, o dia das mães representa muito no faturamento do ano. Porém este ano especificamente o varejo está um tanto quanto tímido nas ações promocionais. Talvez a condição climática esteja desanimando os comerciantes. Há muito não vejo um dia das mães tão contido como este!

Maurício Santos

Lucro com serviço financeiro no Varejo.

Serviços financeiros elevam lucro da Renner até março
Valor Econômico
O ano começou bem para a Lojas Renner, uma das três maiores redes de vestuário do país. O lucro líquido da varejista foi de R$ 16,8 milhões no primeiro trimestre, 24,6% maior que o obtido em igual período do ano passado. As vendas da companhia cresceram 23,6% e totalizaram R$ 310,3 milhões nos três primeiros meses.
Apesar do expressivo aumento nas vendas, o grande destaque não foram as blusas nem as saias da coleção de verão. O item de maior sucesso durante o primeiro trimestre foram os serviços financeiros, como os empréstimos pessoais. Esses produtos geraram um resultado de R$ 16 milhões para a Renner, valor 247,8% maior que o apurado nos três primeiros meses do ano passado com este segmento. Neste ano, a varejista concedeu R$ 82,6 milhões só em empréstimos pessoais para os seus clientes, um produto que ainda não oferecia no primeiro trimestre de 2006.
Os serviços financeiros já respondem por uma fatia considerável dos resultados operacionais da rede de roupas: 41,1% do Lajida (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização). "Mas não acreditamos que este percentual irá se manter ao longo do ano. Como a demanda é sazonalmente mais fraca no primeiro trimestre, era natural que os serviços financeiros tivessem um peso mais expressivo", afirma José Carlos Hruby, diretor de relações com investidores da Renner. O lajida da companhia foi 40,3% maior, totalizando R$ 38,9 milhões no primeiro trimestre.
As vendas nas mesmas lojas - indicador que leva em conta só as unidades em operação em igual trimestre do exercício anterior - cresceram 8,8%. O resultado não foi muito vigoroso. Nos três primeiros meses do ano passado, a Renner havia ostentado um aumento de 22% nas vendas em lojas comparáveis. "Apesar de termos apresentado um aumento de um dígito apenas no primeiro trimestre, isso não alterou nossas projeções. Nós mantemos a expectativa de um crescimento entre 10% e 12% nas vendas nas mesmas lojas este ano", disse Hruby.
Os resultados foram divulgados após o fechamento da Bolsa e a expectativa era de que ficassem em linha com as estimativas dos analistas de investimentos. As ações da Renner, que passaram a fazer parte ontem do Ibovespa, estrearam com o pé direito. Os papéis, que terminaram o dia cotados a R$ 31,03, subiram 7,9% no dia e lideraram a lista das maiores altas do índice.


Edição N. 15 ABRIL 2007

Boletim Informativo do Setor Têxtil/Confeccionista
Dados & Fatos

Na área de têxteis lar (cama, mesa e banho), o Brasil se encontra entre os 10 maiores produtores do mundo. Este setor teve seu ínicio há mais de 100 anos através de imigrantes que se instalaram em Santa Catarina e cujo estado responde por cerca de 70% da produção nacional.São mais de 1.100 fábricas gerando 99 mil empregos e produzindo aproximadamente 420 mil toneladas/ano. Maiores detalhes, acerca deste setor podem ser encontrados no relatório anual do setor - Brasil Têxtil 2006, cuja aquisição pode ser feita pelo e-mail: brasiltextil@iemi.com.br.

Valinhos, cidade localizada na região de Campinas em São Paulo, a partir do segundo semestre deste ano, irá inaugurar seu primeiro shopping o qual deverá até o final de 2007, abrigar 112 lojas em seus 14 mil metros quadrados com dois pisos e garagem subterrânea para um estacionamento de 450 vagas.

As Casas Pernambucanas – Arthur Lundgren Tecidos, encerrou 2006 com crescimento de 14,5% na sua receita bruta que passou de R$ 2,84 bi para R$ 3,26 bi obtidos em suas 238 lojas além do Hotel Jatiuca de Maceió (AL). Atua no varejo de cama, mesa e banho, vestuário e eletroeletrônicos.

Em 1966 era levantado o primeiro shopping brasileiro através do construtor Alfredo Mathias que adquiriu um terreno na zona Sul de São Paulo (SP) no bairro do jardins e ali instalou o Shopping Iguatemi que hoje é propriedade do Iguatemi Empresas de Shoppings Centers S.A. Esse dinâmico setor, segundo dados da Abrasce – Assoc. Bras. de Shoppings Centers, fechou em 2006 com 333 unidades em operação e 13 em construção, cujo faturamento atingiu R$ 44 bi – 10% a maior que 2005. Em 2000 eram 230 que faturaram R$ 23 bi.

O setor de franquias em 2006, segundo balanço divulgado pela ABF – Assoc. Brasileira de Franquias, registros um faturamento de R$ 39,8 bilhões representando 11% sobre 2005. O total de redes atingiu 1013 e o número de unidades franquiadas somaram 62,5 mil. Entre os setores que mais se destacaram foram acessórios pessoais e calçados com um crescimento de 22,4% sobre 2005.

Os cartões de crédito e débito direto, neste primeiro trimestre de 2007 permitiram transações no montante de R$ 65 bi, ou seja um crescimento de 17% sobre igual período de 2006. Em número de novos cartões colocados no mercado, atingiu-se 389 milhões de unidades representando crescimento de 12% na relação com os meses de janeiro à março de 2006. Os denominados cartões de lojas saltaram de 102 milhões no primeiro trimestre de 2006 para 116 milhões em relação a igual período deste ano.

A Coteminas, divulgou em março último seus resultados obtidos em 2006. Receita bruta a R$ 4,16 bilhões e líquida de R$ 3,57 bi. Seu lucro líquido, R$ 47.68 milhões. Entre outros dados no seu balanço informou que nas vendas para os E.U.A atingiram R$ 2,7 bi; para o Mercosul R$ 800 milhões e R$ 1 bilhão enviados para a Europa. A sua controlada nos EUA a americana Springs Global, cuja união permitiu a criação do maior grupo de fabricantes de artigos de cama, mesa e banho do mundo, deverá transferir a produção de nove das suas unidades fabris americanas, para o Brasil, Argentina e México, face aos altos custos naquele país.

A Teka – Manufatora de produtos de cama, mesa e banho com sede em Santa Catarina, em seu balanço de 2006 apresentou um prejuízo de R$ 99 milhões contra os R$ 79,9 de 2005. Mas, registrou aumento em seu faturamento que atingiu R$ 312 milhões.

A Vicunha, maior produtora de índigo, do Brasil, no balanço sobre 2006 apresentou um prejuízo de R$ 399,11 milhões. Em 2005, o prejuízo foi de R$ 97,15 milhões. Sua receita bruta foi de R$ 1,54 bi e a líquida atingiu R$ 1,26 bi.

O grupo cearence Jereissati, dono do Iguatemi Empresas de Shoppings Centers S.A, pretende abrir, ainda em 2010 um shopping em Campo Grande (MT) com área de 35 mil m2 e para o qual pretende atrair grandes varejistas do vestuário como C&A, Renner e Riachuelo


O relatório setorial têxtil – BRASIL TÊXTIL 2006 com dados e estatísticas de toda a cadeia produtiva têxtil do período de 1995 a 2005 poderá ser adquirido por R$ 280,00, pelos sites: www.linkeditora.com.br ou www.iemi.com.br. O pagamento será feito por boleto bancário que seguirá juntamente com o relatório solicitado.
av. nove de julho, 4.865 - conjunto 42 - cep 01407-200fone: 55 11 3167-3202 / fax: 55 11 3167-4208
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