segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Natal, legal!

Chegamos na reta final para as Festas, faltam apenas três dias para o tão esperado Natal e o resultado das vendas, pelo menos para nós da Triângulo Moda, é muito bom!
Muito se falou (e ainda se fala) da crise. Propaganda contraria não faltou, mas de certa forma, nos "blindamos" deste quadro terrível e fizemos a diferença com o produto certo, na hora certa e com preço certo.
Oferecemos às nossas clientes, produtos com bastante informação de moda, com muita variedade, com qualidade e preços diferenciados.
Democratizamos a moda e fizemos de nossas lojas, uma grande festa. A Triângulo Moda, da Pamplona, virou uma bandeira "anti-crise", pois tem cara de Oscar Freire, com preços de Bom Retiro.
Mais um "round" vencido contra a crise!
Ahh, o ano que vem... o ano que vem a gente encara!
O momento é de festejar este, que foi o melhor de todos nossos anos; grande 2008!

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Hora da gestão!

Novembro foi um bom mês. Apesar de toda a crise falada, a exaustão, o consumo se mostrou favorável, pelo menos para o varejo de moda.
De agora em diante prevalece a gestão, o controle, os pés no chão.

O varejo precisa entender que pior do que não vender, é vender e não receber.
Por isso, olho vivo no crédito. Os estoques terão que estar extremamente ajustados; é melhor perder um pouco, do que sobrar, com muito. Se sobrar, já sabem; adeus a margem e preparem-se para os prejuízos.

O desempenho de dezembro determinará o desempenho de janeiro e fevereiro.

Não é hora para liquidações. A hora, é de manter as margens e equilibrar estoques.
Portanto, olhos bem abertos no planejamento!

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Ufa...Começou a recuperação!

Julho, agosto, setembro e começo de outubro, haja folego pra aguentar.
Que período ruim de vendas.
Mas até que enfim, começamos a respirar novamente. Nos últimos dez dias a coisa mudou de figura, os ventos começaram a soprar e mesmo diante da tão falada crise intercontinental, estamos rumo ao atingimento das metas.
Já posso voltar a dormir um pouco mais tranquilo.
O final do ano, pelo menos no Brasil da sinais de que ainda será bom.

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Trimestre ruim!

O ultímo trimestre foi de doer! Julho, agosto e setembro, não deixarão saudades.
Liquidações (igual a queima de margens, mark down), clima inconstante; quando é para ser frio, faz calor, quando é para fazer calor, faz frio...

O atacado sofre e o varejo, idem!

Espero que o o próximo trimestre faça a diferença... é só os americanos deixarem.

Sai pra lá crise!

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Missão e Valores.

Quanto blá, blá blá...


É impressionante como muitas empresas tratam um assunto tão sério, de maneira tão superficial!

Algumas até se dão ao desfrute de copiar a missão e os valores, de seus concorrentes.


Porca miséria!


"A missão é onde vamos chegar (ou queremos chegar) e os valores são como faremos para chegar."

(Jack Welch)

Sendo assim, é envolvida toda a essência da empresa; sua alma e não somente a "casca".

Vemos quadros expostos, em recepções ou em salas de diretores, com dizeres , com frases de impacto, porém, totalmente mentirosos.


A missão quem determina, é a direção. Os valores, estes têm que ser discutidos a exaustão, por toda a equipe, pois eles serão os condutores. Os valores são verdadeiros e demonstram exatamente o caráter da empresa, ou de quem à conduz.


Quantas vezes nos deparamos com quadrinhos, colocados em paredes de lojas, que traçam uma dezena de direitos que, suspostamente, a empresa defende em prol de seus clientes, e que nunca são preservados? E quando deveriam ser aplicados, invariavelmente são ignorados... palavras vazias colocadas em um quadro; um mero enfeite, nada mais. É o chamado "me engana que eu gosto", aplicado aos valores.


O resultado desta prática é que a empresa, não tem alma. Trafega como um "zumbi" e todos os envolvidos custumam compartilhar da mesma falta de valores, reais, que tudo permite, menos ética, respeito e verdade.


Uma empresa que mente para si mesma, mente para o mercado. E o mercado é impiedoso para quem não tem "valores"!

segunda-feira, 21 de julho de 2008

CEO Instantâneo.

É cada vez mais curta a carreira de um CEO nas empresas.

Nesta onda de bolsa de valores, de IPO's, de Investment Grade e de valores fictícios, o pobre CEO é cobrado não pelo que fez, mas pelo que poderia ter feito.

"Ah, a empresa cresceu 300% no periodo". Mas quanto poderia ter crescido?

"Ah, a empresa mais que dobrou o lucro líquido no periodo." Mas quanto poderia ter lucrado?

Se conseguir permanecer no cargo por mais de cinco anos, o CEO é um "super-herói" ou a empresa em que trabalha é uma "super-empresa".

Não exitem mais o médio e o longo prazo... existe apenas o curto prazo!

"Se o que foi feito foi bom..." Ora, poderia ser melhor, muito melhor!

Fato cruel, mas verdadeiro!

Por isso, os CEO's estão buscando cada vez mais, salários, benefícios, bônus, pois sabem que por melhores que sejam, nunca serão bons o suficiente!

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Fashionista x Gestor!

O varejo de moda é simplesmente fantástico!

Os profissionais que nele atuam, estão em constante evolução cultural; viajam para o exterior várias vezes durante o ano, ávidos por conseguir maiores informações, confirmando tendências, absorvendo estilos dos mais diversos grupos ou etnias. Vivem em sites nacionais e internacionais, onde são expostos todos os tipos de comportamentos sócio-culturais, com a finalidade de traduzirem para as suas coleções tudo que é de mais atual e em alguns casos, tudo o que é de maior vanguarda!


Trabalham intensamente com o "feeling" e são extremamente atualizados...


Porém, na maioria destes profissionais, falta gestão; olham para o "Negócio MODA", como se fosse arte apenas... sentem-se verdadeiros "artistas da criação".


Envolvidos pela magia do poder da criação e pela vaidade exacerbada, abandonam por completo o objetivo do negócio, que é gerar lucro.


É muito difícil juntar em um mesmo profissional o fashionista e o gestor, pois eles dificilmente habitam o mesmo corpo.

Muitas vezes são antagônicos.



Arte não tem preço!



Negócio não é arte, pois geralmente não é abstrato!



Negócio tem como finalidade, gerar lucros.

Arte tem como finalidade reconhecimento.


Quando me deparo com profissionais de sucesso no varejo de moda, admiro, pois trata-se de algo raro no mundo fashion, onde o fashionista encontrou o gestor!

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Dia das Mães + Frio = Sucesso de Vendas!

Estamos às vésperas do dia das mães e São Pedro resolveu colaborar.
Para muitas empresas de varejo, este é o "Segundo Natal" e com a ajuda do clima (frio) poderá ser melhor até que o próprio Natal.

O mercado está favorável e os índices de crescimento apontam para um ótimo patamar, superando as expectativas.

Vivemos um excelente momento e como sempre, apenas os competentes poderão tirar o devido proveito, destacando-se pelo sucesso.

A eqüação é perfeita e o sucesso praticamente inevitável, para quem controla:
  • Venda
  • Estoque
  • Margem

domingo, 23 de março de 2008

A ética e a concorrência desleal

Falar de ética concorrencial no varejo, é como jogar conversa fora...

É impressionante como as empresas de varejo usam métodos pouco ortodoxos, para enfrentar a concorrência.

Recentemente, um representante comercial me confidenciou que, um dos gigantes do varejo nacional, estava atrasando seus títulos de maneira proposital e quase criminosa; a tal empresa de varejo ao ser cobrada, pede para que seja feita uma correspondência e encaminhada diretamente para o setor de contas à pagar.
Depois de vários dias do envio da correspondência solicitada, a resposta da empresa era que o título em referência, não fora localizado e após comprovado o recebimento da mercadoria com documentação apresentadada pelo próprio fornecedor, a tal empresa de varejo, "gigante", pede para que o valor do título não pago, seja acrescido ao valor de produtos comprados(supostamente) em pedidos, para recebimentos futuros...

"Calote", esta é a palavra!

Ao ser dado o calote, a empresa neste caso específico, consegue apresentar um resultado contábil ilusório, com a finalidade de ludibriar seus acionistas, apresentando resultados fictícios às custas de seus fornecedores.

Observe, estamos falando de um gigante do varejo nacional e não de camelôs que tanto prejudicam o varejo nos locais onde atuam.

Falar de ética é fácil, dificíl é conviver ou até mesmo sobreviver com a falta dela.

quinta-feira, 6 de março de 2008

Metas como ferramenta de gestão!

“ Mire em nada e você acertará! ” – Anônimo.

Esta frase fez, e ainda faz parte de um número bastante significativo de empresas de varejo.

Nos últimos 22 anos (período em que atuo junto ao varejo), foram inúmeros os casos de empresas que não tinham a mínima noção de onde estavam seguindo e o porquê de continuar a seguir.
Compravam porque vendiam ou porque esperavam vender. Mas nunca se perguntaram: “quanto?”
O quanto desejavam vender?
O quanto tinham de capacidade para vender?
O quanto precisariam comprar para realizarem a venda?
O quanto tinham que ter de estoques?
O quanto queriam lucrar?

Pois bem, várias dessas empresas fecharam as suas portas por incompetência dos seus gestores. As que sobreviveram, de certa forma, tiveram que aprender a lidar com ferramentas de gestão jamais pensadas por seus próprios gestores.

Uma “ferramenta de gestão” que fez, e faz muita diferença, é a “política de metas”. Traçar metas, significa apontar uma direção, focar o alvo que se pretende atingir.
No varejo, ao traçar as metas de venda, são criados vários subsídios para se traçar uma série de outras metas, que somadas, viram um verdadeiro “balanced scorecard”, pois é possível medir o desempenho destas metas e suas conseqüências.

Nos últimos quatro anos, tenho desenvolvido um plano de metas audacioso na empresa em que trabalho. O desenvolvimento deste trabalho tem impulsionado um crescimento profissional muito intenso nas equipes.
Pratica-se meta, persegue-se a meta, remunera-se por meta, respira-se meta!
Tornou-se um hábito estressante, porém valioso na busca e realização dos resultados. Tal e qual ouvi de um consultor há um tempo atrás: “ Em uma empresa o que não pode ser medido com números, não é importante! ”, óbvio que este é o extremo da análise, mas tem fundamento.

Meta tem a ver com objetivo, e o objetivo de todas as empresas de varejo é o lucro.

Varejo sem metas é loteria!

Boa sorte!

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Cuide bem da "Vitrine"!

Para o pequeno varejista, as estratégias de divulgação são bastante reduzidas devido ao baixo orçamento que pode ser destinado à propaganda.

Muitos destes pequenos varejistas acham que propaganda é somente uma peça promocional como "outdoors", propagandas em revistas, jornais, televisão, etc. Esquecem-se que a "vitrine", é uma grande ferramenta de propaganda.
A "vitrine" vende...vende além do produto que nela está exposto. Vende o conceito que a loja quer passar.

Recentemente, ouvi de um lojista a seguinte afirmação:
- "Coloco na 'vitrine' todos os produtos que estão encalhados para que sejam vendidos!"

Ora, ora, ora... posso chamar isso de equívoco conceitual = burrice!

Colocar na vitrine o que está encalhado é mostrar o que a loja tem de pior, quando deveria ser o contrário.

A "vitrine" é o maior incentivo para a cliente que está de passagem, pois ela tem de se sentir atraída pelo visual, pelos preços e pelo conceito, todos expostos através da "vitrine".

Boas "vitrines" valorizam o produto, valorizam a administração da loja e valorizam a marca.



Vitrine (ou vitrina):
s.f. Vigilância de loja, atrás da qual se expõem amostras das mercadorias. /Armário envidraçado, onde se colocam objetos destinados a venda (Var.: vitrina).
Fonte: Workpédia

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

É Janeiro!

Pois bem, janeiro é janeiro... mas as pessoas esquecem!

A pressão é impressionante por parte de todos. Onde estão as clientes?!

Todos em liqüidação e as margens se deteriorando... mas é janeiro!

Quem administra bem, acaba sofrendo consequências de quem administra mal.

As grandes liqüidações estão aí, empurrando o resultado para baixo.
As empresas que fazem bem a terefa de casa e administram bem os seus estoques, não teriam o porquê de abrir mão de margem, já que os estoques estão em equilíbrio.

Porém, os concorrentes que não administram tão bem, forçam os preços para baixo, pois precisam se livrar dos estoques, obrigando assim os competentes administradores a irem para briga de preço e abrirem mão do tão precioso lucro.

Pelo que vejo, os tão falados "Fast Fashion's", não estão tão "fast" assim...

As suas liqüidações comprovam!

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Profissionalização da Moda!

03/01/2008 - 09h41
Herchcovitch vende suas grifes para nova holding
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ALCINO LEITE NETOEditor de Moda, da Folha de S.Paulo


O estilista Alexandre Herchcovitch, um dos principais nomes da moda brasileira, vendeu as suas duas marcas, Herchcovitch; Alexandre e Herchcovitch Jeans à holding IM, Identidade Moda, da qual participa o grupo financeiro HLDC Investimentos, o mesmo que comprou em julho último a Zoomp e a Zapping.
Além das marcas de Herchcovitch, a IM Identidade Moda também passa a controlar a Zoomp e a Zapping.
A holding anunciou ainda a aquisição da marca Fause Haten, da grife Cúmplice e de parte dos negócios das lojas Clube Chocolate.
As aquisições indicam, já no início de 2008, que este será um ano crucial e muito quente para os negócios da moda brasileira. Em dezembro, a Ellus passou a ser controlada por uma holding formada pelo banco UBS, que também promete divulgar em breve a compra de novas grifes --cogita-se que serão Isabela Capeto e Vide Bula. Esta holding deverá fazer um desfile coletivo na São Paulo Fashion Week, em janeiro.
A corrida para a compra de marcas prestigiosas em geral geridas como negócios familiares- repete no meio da moda brasileira o processo de acumulação capitalista que ocorreu na Europa, a partir dos anos 90.
Na época, sucessivas aquisições deram origem a poderosos conglomerados europeus de moda, lojas e produtos de luxo, como LVMH Moet Hennessy Louis Vuitton dono de Louis Vuitton, Givenchy e Kenzo, entre outras e PPR (Pinault-Printemps-Redoute) proprietário de Gucci, Balenciaga, Yves Saint Laurent e outras.
Herchcovitch, 36, continuará como diretor de criação das duas grifes que vendeu. Ele vai acumular este cargo com dois outros, para os quais havia sido contratado em julho passado: o de diretor de criação da Zoomp e de curador criativo de todas as grifes que formarão o portfólio da nova holding.
"Vendi minhas marcas porque o grupo vai fazer uma injeção de capital que eu levaria anos para realizar. Com isso, as marcas vão tomar um novo rumo, e tudo que eu sonhei poderá se realizar a partir de agora", diz Herchcovitch.
Loja em Nova York
Ele conta que, entre os novos projetos, está a abertura de uma loja em Nova York, nos mesmos moldes da que a marca Herchcovitch; Alexandre possui em Tóquio. Também deverão ser abertas uma nova loja do estilista nos Jardins, em substituição à atual, na rua Haddock Lobo, e outra em um shopping paulista.
Além disso, os desfiles de Herchcovitch em Nova York deverão receber mais recursos já na próxima temporada, que começa em fevereiro.
"Poderei contratar melhores modelos", diz. Como exemplo do impacto dos novos investimentos nas grifes, ele conta que sua próxima coleção, que deveria ter 250 itens, vai chegar às lojas com 700.
Para o estilista que não revela o valor pelo qual vendeu as suas marcas, a aquisição de grifes por grandes grupos é um processo benéfico à moda brasileira. "Ele traz profissionalização, competitividade e, principalmente, gestão, que é uma coisa complicada para uma empresa pequena, familiar, sem diretores por trás para pensar o que é melhor para ela", declara.
Segundo o empresário Paulo Borges, criador e diretor da São Paulo Fashion Week, essas aquisições são "importantíssimas". "Na Europa, nos anos 90, elas permitiram um salto imenso para os negócios da moda, profissionalizando bastante as marcas", diz.
Na opinião de Borges, o processo está ocorrendo agora no Brasil porque, além do crescimento econômico do país, "o mercado nacional de moda chegou à maturidade".