Mais uma eleição presidencial está chegando ao seu final, e que lindo espetáculo presenciamos. Alguns assuntos foram excessivamente explorados, mas foram assuntos de suma relevância para o dia a dia do povo brasileiro. Os candidatos deixaram de lado a economia, a segurança, a educação, a saúde, a habitação, o emprego e passaram a discutir assuntos muito, mas muito mais importantes, como aborto, afinal quem já não praticou ou presenciou um aborto, o casamento entre homossexuais, assuntos polêmicos chancelados por pastores evangélicos, padres e até manifestação Papal. Mensalão, dinheiro na cueca, em panetone, quebras de sigilos, mas não quebra de sigilos por adversários, mas sim pelos supostos aliados, nada disso tem a menor importância, afinal já é um fenomeno consuetudinário. Max Weber já dizia, quanto mais próximo da política, mais distante de Deus. A candidata do presidente emplaca sem nunca ter ocupado um cargo executivo na política, o candidato da suposta oposição se viu solitário, abandonado ou pior lutando contra os próprios companheiros de partido, a quebra de sigilo, articulada e executada a mando do próprio companheiro de partido foi o fim da picada. Esses são os intelectuais orgânicos que representam com propriedade a grande massa de eleitores brasileiros, esses são os reflexos de uma sociedade condicionada, lobotomizada, a sociedade forjada ao melhor estilo\BBB. A sociedade foi as urnas e escolheu de forma democrática aquele que representará organicamente aquilo que ela acredita, ou se fez acreditar. Este foi mais um espetáculo da democracia brasileira!
domingo, 31 de outubro de 2010
terça-feira, 19 de outubro de 2010
A Sociedade de consumo.
"Numa sociedade de consumo, os homens passam a ser avaliados segundo as funções que exercem no processo de trabalhar e de produção social. Assim, se antes a força de trabalho era ainda apenas um meio de produzir objetos de uso ou de troca, na sociedade de consumo confere-se à força de trabalho o mesmo valor que se atribui às máquinas, aos intrumentos de produção.
Com isso se instaura uma nova mentalidade: a mentalidade da máquina eficaz, que primeiro uniformiza coisa e seres humanos, para depois desvalorizar tudo, transformando a natureza e os homens em bens de consumo, isto é, bens não destinados a permanecer, mas a serem consumidos e confundidos com coisas, a serviço da própria sobrevivência, numa escalada em velocidade que bem se vê na rapidez com que tudo se supera na chamada civilização da técnica" - Tércio Sampaio Ferraz Junior - Professor Titular das Faculdades de Direito da Universidade de São Paulo e da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
Mudanças urgentes!
Já faz algum tempo que o Estado vem concedendo reduções de aliquotas para a industria e isso tem impactado significativamente no resultado do varejo.
A chamada operação de crédito e débito tem ficado cada vez mais onerosa para o varejo. Antigamente creditavamos 18% ou 12% de ICMS nas nossas compras, e debitávamos normalmente 18% nas nossas vendas, mas rotineiramente o Estado vem concedendo reduções das aliquatas para indústria e o crédito tem ficado cada vez menor. Muitos poderiam dizer que esta diferença poderia ser repassada para o consumidor, mas na pratica não é assim que as coisas funcionam. Os consumidores amadureceram e não pagam mais qualquer repasse que seja necessário, a concorrência continua feroz e muitas vezes desigual e as contas estão cada dia mais dificeis de serem equilibradas. Quando analisamos alguns balanços de algumas empresas de varejo, constatamos que o lucro líquido da operação fica entre 3% a 5%, com esta redução nos créditos de ICMS o lucro líquido tende a desaparecer, isso se não apresentarem prejuízos.
Ora, todos sabemos o quanto o varejo emprega neste país, e o quanto ainda empregará. O varejo não suporta este desiquilibrio de impostos...
Está mais do que na hora de mudanças!
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