"É o fim do atacarejo", palavras de Abilio Diniz. A modalidade "atacarejo"tem os seus dias contatos, quem aproveitou a onda, aproveitou, quem não aproveitou não aproveitara mais, pelo menos a médio e longo prazo.
Sem dúvida, a modalidade do atacarejo teve um impacto interessante junto aos consumidores, porém a longo prazo tende a ser prejudicial às empresas, uma vez que as margens vão se reduzindo. Para atrair o consumidor a aumentar seu volume de compras, oferecem-se produtos com preços reduzidos desde que a quantidade comprada de um mesmo item seja maior. Troca-se margem por volume de vendas.
Teoricamente ao aumentar o volume de vendas, aumentam na mesma proporção os custos operacionais para suportar a demanda...Mais gente, mais espaços, mais logística envolvida.
Na contramão disso tudo a margem não aumenta, pelo contrário, tende a ser cada vez menor, pois o consumidor passa a exercer uma pressão cada vez maior para redução dos preços e das quantidades a serem compradas.
Na epoca de vacas magras, de crise, o empresário tentado (ou deseperado) a aumentar as vendas reduz as quantidades exigidas para obter o beneficio do preço de atacado...lá se vão margens e volume de vendas. É uma grande armadilha, que as empresas já perceberam ou melhor sentiram não só na pele, mas sentiram na carne...Varejo é varejo, atacado é atacado!
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5 comentários:
Caro, por mais que o artigo acima expresse verdade, ainda vemos o crescimento dessas redes pelo país.
Att.
João
inclusive da sua rede de atacarejo, o Assai!!!!
Na década de 90 profetizaram o fim das pequenas Redes de Supermercados, era o tempo das fusões com empresas estrangeiras, muitas foram na onda e venderam suas empresas. Um único empresario do nordeste foi na contramão, reginaldo Carvalho do Piauí, é um dos maiores do Brasil em 10 anos. E, as maiores redes todas elas tem rede de pequeno porte, Dia%, todo dia, coop zapt, extrfácil. se nós formos na onda desses gurus estamos perdidos, como pode um cara dar consultoria se nunca pisou no chão de uma loja no interior da Paraíba, se mora lá na Paulista, como pode saber os hábitos de consumo de um morador da roça, que compra fubá e fumo, voc~e acha que um cara assim pode dar conselho? Se o Cravalho tivesse dado ouvidos, hoje seria dono desta rede? è preciso ouvir o cliente, precisamos usar a matemática, mas devemos usar a psicologia para entender o consumidor, onde tem o maior crescimento da economia. Olhe que foi um Presidente sem grau de instrução, mas usa acessores com um bom currículum para alavancar este país.
Caramba sem visão de merado mesmo este senhor, sou estudante de administração e até vejo trabalhos de conclusão de curso com estrátégias para este novo negócio... A tendencia é crescer ainda e não acabar... O Brasileiro anda consumindo mais, e gastando mais com alimentação... higiene, e etc... Lógicamente e obviamente cresce cada vez mais! Tanto é que uma grande rede é o MAKRO que cresceu e vem crescendo e melhorando cada vez mais!!
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